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Rumble Banido no Brasil Novamente em 2025

Rumble foi banido no Brasil em 2025 por decisão de Moraes. Entenda os motivos, impactos e o que isso significa para a liberdade online.

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Rumble foi banido no Brasil em 2025 por decisão de Moraes. Entenda os motivos, impactos e o que isso significa para a liberdade online.

Um novo Banimento do Rumble no Brasil

Em 21 de fevereiro de 2025, o Brasil acordou com uma notícia que agitou as redes: a plataforma de vídeos Rumble foi banida novamente no país. A decisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marca mais um capítulo na turbulenta relação entre a Justiça brasileira e a empresa canadense. O Rumble, conhecido por sua postura pró-liberdade de expressão e por abrigar vozes conservadoras, já havia saído voluntariamente do Brasil em 2023, mas voltou no início de fevereiro de 2025, só pra ser suspenso de novo menos de duas semanas depois.

O motivo? Segundo Moraes, o Rumble descumpriu ordens judiciais de forma “reiterada, consciente e voluntária”, criando o que ele chamou de “terra sem lei” nas redes sociais brasileiras. Mas o que está por trás dessa suspensão? Vamos mergulhar nos detalhes desse embate entre tecnologia, política e poder em 2025.

Por que o Rumble foi Banido desta vez?

A decisão de Moraes veio após a plataforma se recusar a cumprir exigências do STF, como indicar um representante legal no Brasil e bloquear contas específicas, incluindo a do blogueiro Allan dos Santos, foragido nos EUA. Em 20 de fevereiro, o ministro deu 48 horas pra Rumble se adequar às regras do Marco Civil da Internet, que obriga plataformas a terem representação no país pra responder judicialmente. Sem resposta, a suspensão foi decretada no dia seguinte.

O Rumble já tinha voltado ao Brasil em 8 de fevereiro, após um hiato de mais de um ano, creditando o retorno à vitória de Donald Trump nas eleições americanas. A empresa dizia que uma “ordem de censura” havia sido revogada, mas a trégua durou pouco. No dia 9, Moraes ordenou o bloqueio da conta de Allan dos Santos e o fim de repasses financeiros a ele, com multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento, ordens que o Rumble ignorou, levando ao banimento total.

https://twitter.com/chrispavlovski/status/1892661799264145506

A história do Rumble no Brasil

O Rumble não é novidade nesse cenário de tensões. Fundada em 2013 por Chris Pavlovski no Canadá, a plataforma ganhou fama como alternativa ao YouTube, especialmente entre conservadores, após eventos como a invasão do Capitólio em 2021. No Brasil, virou refúgio pra influenciadores da direita, como Allan dos Santos, Monark e Rodrigo Constantino, banidos de outras redes por desinformação ou discurso de ódio.

Em dezembro de 2023, o Rumble saiu voluntariamente do Brasil, recusando-se a remover conteúdos exigidos pela Justiça. Pavlovski declarou na época que preferia desativar o acesso a ceder à “censura”. A volta em 2025 parecia um sinal de mudança, mas o novo banimento mostra que o conflito está longe de acabar.

Reações ao Banimento

O banimento de 2025 gerou reações intensas. No X, Pavlovski chamou a ordem de Moraes de “ilegal”, dizendo: “Você não tem autoridade sobre o Rumble nos EUA sem passar pelo governo americano.” A empresa, junto com a Trump Media & Technology Group, já havia processado Moraes na Flórida, acusando-o de violar leis americanas ao tentar censurar usuários baseados nos EUA.

No Brasil, apoiadores do Rumble, como o jornalista Glenn Greenwald, elogiaram a resistência da plataforma à censura, enquanto críticos de Moraes a veem como uma vitória contra a desinformação. Já defensores do STF argumentam que plataformas devem seguir as leis locais, evitando a disseminação de conteúdos que ameaçam a democracia.

Impactos para Usuários e Criadores

Com o Rumble fora do ar, usuários brasileiros perdem acesso a uma plataforma que alcança 71 milhões de pessoas globalmente. Criadores de conteúdo, especialmente os alinhados à direita, ficam sem um canal de monetização alternativo. Muitos já migraram pra VPNs pra acessar o site, mas a suspensão oficial, executada via Anatel e operadoras como Vivo e Claro, bloqueando IPs, dificulta o uso casual.

Para o mercado digital, o caso reforça a percepção de um Brasil hostil a empresas que desafiam o Judiciário, ecoando a saída de montadoras como Ford no passado e preocupações com a liberdade online em 2025.

O Debate Sobre Liberdade e Controle

O banimento do Rumble reacende o debate global sobre liberdade de expressão versus regulação. Para Moraes e o STF, plataformas devem se submeter às leis locais pra coibir ataques à democracia — uma visão alinhada com medidas como o Digital Services Act na Europa. Já o Rumble e seus apoiadores, incluindo figuras como Elon Musk, veem isso como autoritarismo judicial, defendendo uma internet sem fronteiras ou censura.

No contexto brasileiro, o caso se conecta às acusações contra Jair Bolsonaro pela PGR por tentativa de golpe, mostrando como política e tecnologia estão entrelaçadas em 2025. A pergunta que fica é: até onde vai o poder do Estado sobre o digital?

O banimento do Rumble no Brasil em 2025 não é só uma questão técnica, é um reflexo de um mundo dividido entre controle e liberdade. Enquanto a Justiça brasileira aperta o cerco, plataformas como o Rumble resistem, e os usuários ficam no meio do fogo cruzado. O futuro da liberdade online no país segue incerto, mas uma coisa é clara: esse embate está apenas começando.

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