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Méliuz e Bitcoin uma grande aposta em Criptomoedas para 2025

Bitcoin e criptomoedas ganham força com Méliuz CASH3 investindo US$ 4,1 mi em ativos digitais como reserva estratégica

Categoria: Bitcoin

Bitcoin e criptomoedas ganham força com Méliuz CASH3 investindo US$ 4,1 mi em ativos digitais como reserva estratégica.

Uma nova era para o Méliuz CASH3

Em um movimento ousado e inovador, o Méliuz CASH3 anunciou, em 6 de março de 2025, a compra de 45,72 unidades de bitcoin por aproximadamente US$ 4,1 milhões, equivalente a cerca de R$ 23,6 milhões na cotação atual. Esse investimento, realizado a um preço médio de US$ 90.296,11 por unidade, representa até 10% do caixa total da companhia, marcando uma guinada estratégica em sua política de tesouraria. A decisão, aprovada pelo conselho de administração, reflete uma visão de longo prazo que posiciona o ativos digitais como peça central na gestão financeira da empresa.

Além disso, o Méliuz não apenas adquiriu criptomoedas, mas também criou um Comitê Estratégico de Bitcoin, com o objetivo de estudar a viabilidade de ampliar essa exposição e transformar o bitcoin em sua principal reserva estratégica. Israel Salmen, fundador e presidente da companhia, destacou em comunicado que o bitcoin é uma “versão melhorada do ouro”, oferecendo proteção contra a inflação e resistência às políticas monetárias tradicionais. Essa visão coloca o Méliuz como pioneiro entre as empresas listadas na B3 a adotar criptomoedas como ativo institucional.

Por que o Bitcoin atraiu o Méliuz?

A escolha do bitcoin como investimento pelo Méliuz CASH3 não foi aleatória. Segundo Salmen, enquanto o real perdeu 87% de seu poder de compra desde 1994, o bitcoin apresentou uma valorização média anual de 77% em dólares nos últimos dez anos, com um valor de mercado global estimado em US$ 1,5 trilhão, conforme dados da CoinMarketCap. Essa performance histórica torna o bitcoin uma alternativa atraente ao ouro e bitcoin, tradicionalmente visto como reserva de valor, mas que não acompanha a mesma dinâmica de crescimento no cenário digital.

Por outro lado, o Méliuz também enxerga ineficiências em aplicações tradicionais de renda fixa. Salmen argumentou que os rendimentos líquidos dessas opções são corroídos por impostos, reduzindo o retorno sobre o capital investido (ROIC). Em contraste, o bitcoin, como ativo escasso e descentralizado, oferece um potencial de maximização de valor a longo prazo, protegendo a companhia contra a inflação e a volatilidade do mercado de capitais brasileiro, que enfrenta altas taxas de juros em 2025.

Detalhes do investimento em Bitcoin

O investimento inicial de US$ 4,1 milhões em criptomoedas foi apenas o primeiro passo do Méliuz CASH3. A compra dos 45,72 bitcoins foi realizada por meio da Liqi, uma fintech especializada em infraestrutura para ativos digitais, garantindo segurança e liquidez na transação. Esse montante corresponde a cerca de 10% do caixa total da empresa, mas o conselho já sinalizou interesse em expandir essa fatia, dependendo dos resultados de um estudo estratégico que será concluído em 45 a 60 dias.

Além disso, a Política de Gestão de Liquidez da companhia foi reformulada e renomeada para Política de Aplicações Financeiras, refletindo essa nova abordagem. O Comitê Estratégico de Bitcoin terá a missão de:

  • Monitorar os riscos associados à volatilidade do bitcoin.
  • Definir diretrizes de governança para futuras aquisições.
  • Avaliar o impacto da criptomoeda na estrutura financeira da empresa.
  • Explorar formas de gerar bitcoins incrementalmente via fluxo de caixa operacional.

Essa estratégia, segundo o Méliuz, visa não apenas proteger o caixa, mas também posicionar a empresa como líder em uma transformação financeira global, onde os ativos digitais ganham protagonismo.

Bitcoin como reserva estratégica

A visão do Méliuz CASH3 de adotar o bitcoin como reserva estratégica segue uma tendência global iniciada por empresas como a MicroStrategy, nos EUA. Liderada por Michael Saylor, a MicroStrategy investiu bilhões em bitcoin desde 2020, acumulando 499 mil unidades (cerca de US$ 45 bilhões em 2025), o que elevou seu valor de mercado de US$ 500 milhões para US$ 77 bilhões. O Méliuz, inspirado por esse modelo, quer replicar essa lógica no Brasil, apostando que o bitcoin pode gerar valor significativo para seus acionistas.

Por outro lado, o comitê estratégico da empresa está analisando adaptações necessárias em documentos societários e políticas internas para viabilizar uma exposição ainda maior ao bitcoin. Isso inclui estudar formas de alocar mais caixa ou até integrar a criptomoeda em operações cotidianas, como cashback em criptomoedas, algo que o Méliuz já oferece desde 2022, após parcerias com fintechs como a Liqi e a Alter.

Riscos e oportunidades do movimento

Embora o investimento em bitcoin pelo Méliuz CASH3 seja promissor, ele não está isento de riscos. A volatilidade do mercado de criptomoedas é um desafio reconhecido pela empresa, que viu o bitcoin oscilar entre US$ 83 mil e US$ 90 mil em março de 2025, segundo o Investing.com Index. Além disso, questões regulatórias no Brasil, ainda em evolução, podem impor barreiras à adoção em larga escala de ativos digitais por empresas listadas.

Por outro lado, as oportunidades são igualmente significativas. O bitcoin é visto como um hedge contra a desvalorização do real e a inflação, que em 2025 segue pressionando a economia brasileira. A estratégia também posiciona o Méliuz como inovador no mercado financeiro nacional, atraindo investidores interessados em empresas alinhadas à economia digital. No dia do anúncio, as ações CASH3 subiram 16,67%, alcançando R$ 3,85 na B3, um sinal de aprovação inicial do mercado.

O contexto brasileiro e global

No Brasil, o Méliuz CASH3 é a primeira empresa da B3 a incluir criptomoedas em sua tesouraria, mas o movimento reflete uma tendência global. Além da MicroStrategy, companhias como Tesla e Square já alocaram parte de seus caixas em bitcoin nos últimos anos. No cenário nacional, instituições como Banco do Brasil e BTG Pactual também têm explorado os ativos digitais, com o BTG oferecendo fundos de cripto desde 2021.

Além disso, o interesse crescente por ouro e bitcoin como reservas de valor ganha força em 2025, com o ouro físico mantendo sua relevância, mas o bitcoin se destacando como “ouro digital” pela sua portabilidade e potencial de valorização. O Méliuz, ao apostar nessa narrativa, pode inspirar outras empresas brasileiras a seguirem o mesmo caminho, fortalecendo a presença institucional das criptomoedas no país.

O anúncio do Méliuz CASH3 de investir em bitcoin marca um ponto de inflexão no mercado brasileiro, unindo inovação financeira e visão estratégica. Com US$ 4,1 milhões já aplicados e planos de expandir essa reserva, a empresa se posiciona na vanguarda da adoção de criptomoedas como reserva estratégica, desafiando o modelo tradicional de tesouraria. Enquanto o comitê analisa os próximos passos, o mercado assiste atento, e o sucesso dessa iniciativa pode redefinir como empresas enxergam os ativos digitais no Brasil.

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Fonte: Internet