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Governo dos EUA Quer Separar Google Chrome e Android 2025

Atualizado em , por devm.

Governo americano pressiona: Google Chrome à venda e Android sob reforma em 2025, entenda o caso antitruste.

Uma nova batalha Antitruste nos EUA

Hoje, 12 de março de 2025, o cenário tech tá pegando fogo com a notícia fresquinha: o Governo dos EUA não desistiu da briga pra forçar o Google a vender o Google Chrome e mudar o Android. Depois de um veredicto em 2024 que declarou o Google um monopólio ilegal, o Departamento de Justiça (DOJ) protocolou em 7 de março uma proposta formal pra desmantelar partes da gigante. A ideia? Acabar com o domínio nas buscas online e abrir espaço pra concorrência.

Por outro lado, o caso não é novo. Começou no primeiro governo Trump, seguiu com Biden e agora, em 2025, tá firme sob o segundo mandato de Trump. O DOJ quer que o juiz Amit Mehta, de Washington, bata o martelo até agosto, mas o Google já avisou: vai recorrer até o fim. O que tá em jogo é mais que o Google Chrome ou o Android – é o futuro da tecnologia e da IA nos EUA.

O Plano do Governo Americano

O Governo americano tá com um plano ousado na mesa desde novembro de 2024, reforçado agora em março. Primeiro, querem que o Google venda o Google Chrome, avaliado em US$ 20 bilhões (R$ 116 bi). Por quê? O navegador é a porta de entrada pra busca do Google, que controla 90% do mercado global, segundo a Statcounter. Sem ele, o DOJ acredita que rivais como Bing ou DuckDuckGo podem respirar.

Além disso, o Android tá na mira, mas com uma abordagem diferente. Em vez de uma venda imediata, o DOJ propõe “remédios leves” mudanças pra evitar que o Google favoreça a própria busca ou a Play Store. Se não funcionar, aí sim, o Android pode ser vendido. Outra medida é proibir acordos bilionários com Apple e Samsung pra manter o Google como padrão nos celulares, algo que o juiz Mehta já chamou de prática anticompetitiva.

Por que o Google Chrome tá no Centro?

O Google Chrome não é só um navegador – é o motor do império de buscas da Alphabet, controladora do Google. Lançado em 2008, ele hoje domina 67% do mercado global de navegadores (Statcounter, março 2025), deixando Firefox (7%) e Safari (19%) comendo poeira. O DOJ argumenta que, ao vender o Chrome, o Google perde o controle de um canal essencial pra direcionar usuários à sua busca, abrindo brechas pra concorrência.

Por outro lado, tem um porém: quem compra um ativo de US$ 20 bi? Amazon e Microsoft são nomes na roda, mas ambas enfrentam seus próprios escrutínios antitruste. A OpenAI, da ChatGPT, foi sugerida, mas analistas da Bloomberg duvidam que ela queira esse peso. Enquanto isso, o Chromium – base open-source do Chrome – segue uma incógnita: vai junto na venda ou fica com o Google?

O Android na corda bamba

O Android é outro pilar sob pressão. Desde 2005, quando o Google comprou o sistema por US$ 50 milhões, ele virou o SO de 70% dos smartphones do mundo (IDC, 2025). O DOJ não quer vendê-lo agora, mas sim reformá-lo. Isso inclui separar a busca e a Play Store do sistema, além de liberar fabricantes como Samsung pra escolher outros padrões – talvez o Bing ou até um buscador próprio.

Além disso, o Governo americano quer que o Google pare de usar o Android pra sufocar rivais. Um exemplo? Os bilhões pagos à Apple (US$ 20 bi em 2024, diz a Reuters) pra ser o padrão no Safari. Se o plano vingar, o ecossistema mobile pode mudar drasticamente até 2026.

IA e publicidade na mira

O caso vai além do Google Chrome e do Android. O DOJ também quer limitar os investimentos do Google em IA como o acordo com a Anthropic, dona do Claude – pra evitar que a empresa domine esse mercado em ascensão. Inicialmente, a restrição era dura, mas agora foi suavizada por receio de frear a inovação nos EUA.

Por outro lado, na publicidade, o Google tá sendo pressionado a abrir mais dados pros anunciantes. Hoje, a receita de ads do Google Search é de US$ 175 bilhões ao ano (Statista, 2025), e o DOJ diz que isso reflete um “poder monopolista” que cobra preços altos e sufoca rivais como o Yahoo. Mudanças aqui podem redesenhar o mercado digital até 2030.

A resposta do Google

O Google não tá quieto. Em comunicado ao R7 hoje (12/03), Kent Walker, diretor jurídico da Alphabet, chamou as propostas do DOJ de “agenda radical” que vai “quebrar produtos amados pelos americanos”. Peter Schottenfels, porta-voz, reforçou em 05/03 ao TecMundo que isso ameaça a economia e a segurança nacional – sem explicar como, o que gerou críticas na imprensa.

Além disso, o Google pressiona o governo Trump pra suavizar o caso, apostando na simpatia do ex-presidente por big techs. Em reuniões com o DOJ, a empresa defende que os acordos com Apple e Samsung não são exclusivos e que usuários podem mudar o padrão a qualquer hora. Mas o juiz Mehta já disse: esses bilhões “negam chances à concorrência”.

O que pode acontecer?

Se o juiz Mehta aceitar o plano do Governo americano, o impacto será gigante. O Google Chrome vendido pode virar um rival independente, enquanto o Android reformado abre portas pra novos players no mobile. O prazo pro veredicto é agosto de 2025, mas com apelações, isso pode se arrastar até 2027.

Por outro lado, empresas como Mozilla, que ganha US$ 500 milhões por ano pra ter o Google como padrão no Firefox (Bloomberg, 2025), podem sofrer se os pagamentos acabarem. No Brasil, onde o Android reina com 85% do mercado (Counterpoint, 2025), usuários podem ver mais opções de busca nos próximos anos.

O embate entre o Governo dos EUA e o Google tá redefinindo a tecnologia em 2025. Com o Google Chrome na mira pra venda e o Android sob reforma, o futuro das buscas, da IA e do mobile tá em jogo. Hoje, 12 de março, o DOJ aperta o cerco, mas o Google promete lutar. Fique ligado, porque esse caso ainda vai dar muito pano pra manga.

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