Caso Vitória Gabrielly Novos Rumos em Cajamar 2025
Atualizado em , por devm.Caso Vitória Gabrielly: corpo achado em Cajamar (SP) em 2025 revela crime brutal e buscas por justiça.
Um crime que chocou Cajamar
O assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, abalou Cajamar, na Grande São Paulo, em março de 2025. Desaparecida desde 26 de fevereiro, a jovem foi encontrada morta na quarta-feira, 5 de março, numa área de mata, após sete dias de buscas intensas. O caso, que explodiu nas buscas do Google Trends com “Vitória Gabrielly” e “Cajamar” (+2.450%), ganhou novos contornos hoje, 7 de março, com a identificação de suspeitos e operações policiais em andamento.
Por outro lado, a brutalidade do crime – Vitória foi degolada, com o cabelo raspado e marcas de violência – levantou debates sobre segurança e violência contra mulheres, especialmente às vésperas do Dia Internacional das Mulheres (8 de março). A Cajamar de 2025, uma cidade de 80 mil habitantes na região metropolitana, viu sua rotina pacata ser interrompida por um crime que ecoa outro caso marcante: o assassinato de Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, em 2018, em Araçariguama, cidade vizinha.
O que sabemos até agora
Vitória Regina saiu do trabalho como operadora de caixa num restaurante de shopping em Cajamar na noite de 26 de fevereiro. Sem o carro do pai, que estava na oficina, ela pegou um ônibus para casa, mas nunca chegou. Áudios enviados a uma amiga revelaram seu medo: dois homens a assediaram no ponto de ônibus, e um deles subiu no mesmo coletivo. “Espero que não me sigam”, disse ela, antes de tranquilizar a amiga ao descer: “Tá de boa, nenhum desceu comigo”.
Além disso, o corpo foi encontrado em 5 de março com sinais de tortura – degolada, com ferimentos de faca no rosto, tórax e pescoço, e vestindo apenas um sutiã. A identificação veio por uma tatuagem de borboleta na perna e um piercing no nariz, confirmados pela família. A polícia acredita que Vitória foi morta em outro local e levada à mata, já que suas roupas e cabelo raspado não estavam na cena.
Os suspeitos e a investigação
Hoje, 7 de março, a Polícia Civil intensificou as buscas por três suspeitos em Cajamar. O principal é Daniel, suposto amante de Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória, que teria agido por ciúmes com ajuda de dois comparsas. Um fio de cabelo achado no Corolla de Daniel está sob perícia para confirmar se é da vítima. “Pela crueldade, foi vingança”, afirmou o delegado Aldo Galiano em coletiva ontem (6).
Por outro lado, Gustavo, que estava perto do local do crime segundo sinais de celular, pediu carona a Vitória naquela noite, mas não respondeu. Apesar de ser suspeito inicial, a Justiça negou sua prisão por falta de provas diretas. Sete pessoas estão na mira da investigação, incluindo os dois homens do ônibus e outros que assediaram Vitória de carro, mas o foco agora é capturar Daniel e seus aliados, escondidos numa mata próxima.
Buscas e mobilização em Cajamar
Após o desaparecimento, mais de cem agentes da Guarda Municipal e Polícia Civil, com drones e cães farejadores, vasculharam Cajamar. A prefeitura decretou luto oficial de três dias em 6 de março, após o corpo ser encontrado. “É uma perda irreparável”, disse o prefeito Kauãn Berto, que mobilizou esforços e apoio à família desde o início.
Além disso, câmeras de segurança captaram Vitória caminhando ao ponto de ônibus na noite do crime, mas a escuridão do trajeto de 15 minutos até sua casa dificultou pistas iniciais. A operação de hoje (7) na mata visa prender os suspeitos antes que fujam da região, com a polícia alertando sobre possível envolvimento do PCC, devido ao cabelo raspado – um sinal da facção em casos de traição.
Paralelo com Vitória de 2018
O nome “Vitória Gabrielly” não é novo em tragédias paulistas. Em 2018, Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi sequestrada e morta por engano em Araçariguama, a 20 km de Cajamar, numa cobrança de dívida de drogas. Condenados como Bruno Oliveira, Mayara Abrantes e Odilan Alves pegaram 36 anos cada, enquanto Júlio Ergesse levou 23 anos. A coincidência de nomes e a proximidade geográfica reacenderam memórias dolorosas na região.
Por outro lado, o caso de 2025 difere: enquanto o de 2018 foi um erro de alvo ligado ao tráfico, o atual aponta para motivos pessoais, com ciúmes como hipótese principal. Ambos, porém, expõem a vulnerabilidade de jovens em áreas urbanas e rurais de São Paulo, onde a violência segue um desafio em 2025.
Contexto social e o Dia das Mulheres
O assassinato de Vitória ocorre na véspera do Dia Internacional das Mulheres (8 de março), que subiu 400% nas buscas do Google Trends. Especialistas, como Rafael Alcadipani da FGV, apontam o caso como reflexo do feminicídio no Brasil – 1.437 mulheres mortas em 2023, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “É assustador ver tamanha crueldade”, disse ele ao UOL, questionando se o Estado consegue lidar com essa epidemia.
Além disso, a possibilidade de envolvimento do PCC, sugerida pelo cabelo raspado, levanta hipóteses atípicas. “Feminicídios são geralmente por parceiros, não facções”, notou Alcadipani, pedindo cautela na investigação. Em Cajamar, o crime virou símbolo de uma luta maior por justiça e segurança para mulheres, com vigílias planejadas para amanhã (8).
O caso Vitória Gabrielly de 2025, com seus desdobramentos em Cajamar, é mais que uma tragédia local – é um grito por respostas num Brasil que ainda falha em proteger suas mulheres. Enquanto a polícia caça os suspeitos e a perícia avança, a memória de Vitória Regina, encontrada morta em 5 de março, une-se à de sua xará de 2018 num apelo por justiça. Neste 7 de março, às vésperas do Dia das Mulheres, o país reflete sobre violência, impunidade e o que resta fazer.
Vitória Gabrielly, Cajamar, assassinato, justiça, Dia das Mulheres, investigação, polícia, suspeitos, feminicídio, PCC, crime, São Paulo, 2025, violência, buscas, mata, delegado, família, luto, Google Trends.
Bitcoin e Reservas Estratégicas
Quer mais sobre tendências globais? Veja como o Bitcoin impacta reservas estratégicas nos EUA e no mundo.