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Apagão no Chile Gera Caos e Emergência em 2025

Atualizado em , por devm.

Apagão no Chile deixa milhões sem energia em 2025, paralisa o metrô de Santiago e afeta voos da Latam no Brasil, gerando estado de emergência.

Um blecaute histórico no chile

Hoje, 25 de fevereiro de 2025, o Chile mergulhou no caos com um apagão massivo que atingiu 14 das 16 regiões do país, afetando cerca de 20 milhões de pessoas. A falha, que começou às 15h16 no horário local (mesmo fuso de Brasília), deixou a capital Santiago e cidades como Valparaíso no escuro, interrompendo serviços essenciais e gerando uma onda de transtornos. O governo chileno reagiu rápido, decretando estado de emergência e toque de recolher pra conter a crise enquanto investiga as causas desse colapso elétrico sem precedentes.

O apagão no Chile não é só uma questão técnica — é um evento que expõe fragilidades na infraestrutura de um país conhecido por sua estabilidade na América Latina. Com o metrô de Santiago evacuado, voos da Latam afetados até no Brasil e mineradoras paralisadas, o impacto vai além das fronteiras chilenas, trazendo à tona discussões sobre energia e resiliência no século XXI.

O que causou o apagão?

De acordo com o Coordenador Elétrico Nacional, órgão que supervisiona o sistema elétrico chileno, o blecaute foi desencadeado por uma desconexão em uma linha de transmissão de alta tensão (500 kV) no norte do país, na região de Norte Chico. Essa falha cortou o fornecimento de energia desde Arica, no extremo norte, até Los Lagos, no sul, deixando apenas as regiões isoladas de Aysén e Magalhães ilesas. A causa exata ainda está sob análise, mas a ministra do Interior, Carolina Tohá, afastou hipóteses de ataque cibernético, classificando o incidente como uma falha técnica.

Enquanto equipes trabalham pra restabelecer o serviço, a falta de uma previsão clara de retorno intensifica a incerteza. Tohá destacou que a restauração será gradual e que, até o pôr do sol, medidas emergenciais serão tomadas pra evitar uma crise ainda maior num país de quase 19 milhões de habitantes.

Impactos nas grandes cidades

Em Santiago, lar de 8,4 milhões de pessoas, o apagão no Chile virou sinônimo de confusão. O metrô, um dos principais meios de transporte da capital, parou completamente, forçando a evacuação de passageiros pelas equipes da empresa Metro de Santiago. Vídeos nas redes mostram cenas de caos, com pessoas saindo a pé dos túneis e ônibus lotados tentando suprir a demanda. Mais de 150 ônibus extras foram mobilizados, mas o trânsito virou um pesadelo com semáforos apagados e engarrafamentos nas ruas.

Fora da capital, Valparaíso, a 120 km de Santiago, também sentiu o golpe. Comércios fecharam as portas, e carabineiros (a polícia chilena) assumiram o controle das ruas pra evitar acidentes e saques. Em áreas turísticas, a falta de luz e comunicação instável deixou visitantes desnorteados, enquanto parques como o Fantasilandia tiveram que lidar com pessoas presas em brinquedos a metros de altura.

Efeitos na economia e mineração

O apagão no Chile atingiu em cheio a economia, especialmente a mineração, um dos pilares do país. A Codelco, maior produtora de cobre do mundo, informou que suas minas — Chuquicamata, Andina, Salvador e El Teniente — ficaram sem energia, paralisando operações cruciais. A mineradora Antofagasta também recorreu a geradores pra manter atividades mínimas, mas o prejuízo já é sentido num setor que responde por boa parte do PIB chileno.

A estatal Saesa, que abastece mais de um milhão de clientes, chamou o blecaute de “corte generalizado nacional”. Com 80% do território afetado, segundo a Superintendência de Eletricidade e Combustíveis, o impacto econômico pode ser o maior desde o apagão de 2010, causado por um terremoto.

Estado de emergência e toque de recolher

Diante da gravidade, o governo de Gabriel Boric decretou estado de exceção por catástrofe e toque de recolher das 22h de 25 de fevereiro às 6h de 26 de fevereiro. A medida, anunciada por Carolina Tohá, visa evitar aglomerações, saques e acidentes em meio à escuridão. “Pedimos que a população evite sair de casa e usar carros desnecessariamente”, disse a ministra, enquanto o Comitê de Gestão do Risco de Desastres (Cogrid) foi acionado pra coordenar a resposta.

O presidente Boric acompanha tudo de perto e prometeu atualizações constantes. Posts no X mostram o desespero da população, com relatos de “Chile em colapso” e “serviços básicos à beira do caos”. A resposta rápida do governo busca conter danos, mas a falta de luz prolongada testa a paciência dos chilenos.

Voos e Latam: Impacto no Brasil

O apagão no Chile também bagunçou o transporte aéreo, com reflexos no Brasil. A Latam Airlines, sediada em Santiago, enfrentou falhas em seus sistemas por causa do blecaute, afetando voos em todo o continente. Passageiros no Brasil relataram atrasos e cancelamentos, especialmente em rotas pra São Paulo e Rio de Janeiro. A companhia divulgou orientações: quem teve voo cancelado ou atrasado por mais de 30 minutos pode remarcar sem custo até um ano ou pedir reembolso; pra voos de/para Santiago, alterações são permitidas até 4 de março sem taxa.

O Aeroporto de Santiago, porém, segue operando com geradores, garantindo pousos e decolagens. Ainda assim, a instabilidade na telefonia móvel e a paralisação de serviços essenciais dificultam a comunicação entre passageiros e companhias aéreas.

O apagão no Chile em 2025 não é só um evento isolado — é um alerta sobre a fragilidade de sistemas elétricos em tempos de alta demanda e mudanças climáticas. Enquanto a energia volta aos poucos, milhões enfrentam o desafio de se adaptar a uma noite sem luz, com o governo correndo contra o tempo pra evitar um colapso maior. Esse blecaute histórico ficará marcado como um teste de resiliência pro Chile e um lembrete pra outros países, incluindo o Brasil, sobre a importância de infraestruturas robustas.

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Fonte: Internet

Publicado em , por devm.